Há 40 anos, em 19 de julho de 1983, o mundo do automobilismo via um jovem chamado Ayrton Senna mostrar todo o seu talento e destreza no cockpit ao pilotar um carro de Fórmula 1 pela primeira vez, em um teste realizado no Reino Unido. Naquele dia, aos 23 anos, ele deu sua primeira partida e acelerou em direção a história. Posteriormente, fora da bolha do automobilismo, todo mundo se encantou com a estrela que era o Senna.
Por trás do volante de um carro da Williams, o modelo FW08C com motor V8 Ford Cosworth, Senna realizou o teste no circuito de Donington Park. Foram apenas 35 voltas, mas o suficiente para chamar atenção de Frank Williams e mostrar que a jovialidade era apenas na idade, e que ao vestir o macacão, o brasileiro era um adulto sedento em fazer história. O seu desempenho foi fantástico, e ali ele mostrou que não estava para brincadeira. Naquele dia, quebrou o recorde da pista e fez voltas mais rápidas do que muitos pilotos já experientes da categoria - correu em 1min00s5, 1s5 a mais que o piloto de testes titular da Williams.
Apesar do encanto que Frank Williams teve, o brasileiro e a escuderia não chegaram a um acordo para efetivar um contrato. Mas este não foi um ponto final na relação entre Frank e Senna. O destino os colocou juntos novamente em 1993, quando o brasileiro - após conquistar o tricampeonato pela McLaren, assinou com Frank para pilotar pela escuderia em 1994.
A Williams não foi a única escuderia que Senna fez testes. Antes de estrear profissionalmente, o brasileiro ainda realizou testes com a Brabham, McLaren e Toleman. Esta última, em 1984, foi a escolhida pelo brasileiro para assinar o seu primeiro contrato profissional. Ele conquistou três pódios em seu ano de estreia pela Toleman.
Em todos os testes realizados, Senna fez história e quebrou recordes. Por onde passou, deixou o seu legado e se mostrou diferenciado. Não à toa, é considerado um dos maiores da história. Com 41 vitórias em 161 corridas, Senna foi ao pódio 80 vezes e conquistou 3 títulos mundiais. Durante sua trajetória, pilotou pela Toleman (1984), Lotus (1985 a 1987), McLaren (1988 a 1993) e Williams (1994).
O brasileiro nos deixou em 1 de maio de 1994, após um acidente no circuito de Imola, na Itália, quando era piloto da Williams - a mesma escuderia que fez o primeiro teste pela Fórmula 1.
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